Eficiência, autonomia e processos produtivos mais enxutos são algumas das características da chamada quarta revolução industrial
A Indústria 4.0, também chamada de quarta revolução industrial, introduz novas tecnologias digitais com impactos
não apenas nos processos produtivos, mas na forma de fazer negócios.
De modo simplificado, a proposta básica da Indústria 4.0 é conectar máquinas, sistemas e ativos em redes
inteligentes capazes de controlar toda a cadeia de produção de maneira autônoma. O resultado é mais eficiência, processos produtivos mais enxutos e econômicos.
Mas, para entender a atual fase de industrialização, é necessária uma breve abordagem dos períodos anteriores. No final do século 18, ocorreu a primeira Revolução Industrial, a hoje chamada Indústria 1.0, com a substituição dos animais na geração de força, surgindo as primeiras máquinas e equipes de trabalho.
No final do século 19, iniciou-se a produção em massa, com as primeiras linhas de montagem, propiciadas pela chegada da energia elétrica e o grande nome desta fase é o de Henry Ford.
Com a popularização da internet, a partir de meados da década de 1970, a automação começou a entrar no cenário
industrial. Com a Indústria 3.0, houve o surgimento dos primeiros robôs nas linhas de produção para realizar atividades até então feitas exclusivamente por pessoas.
O conceito de Indústria 4.0 surgiu em 2011, trazendo uma continuação da evolução deste setor, com uso de dispositivos inteligentes interligados, envolvendo todo o processo produtivo das fábricas. Esta nova fase lança mão de tecnologias avançadas, análise de grande quantidade de dados com rapidez e transforma a maneira como as
máquinas interagem e utilizam informações para otimizar a produção, resultando em redução de custos, agilidade e autonomia.
Apesar de estar sendo difundido há quase uma década, o conceito de Indústria 4.0 ainda não é uma realidade para uma parte significativa das indústrias brasileiras. De acordo com levantamento da Confederação Nacional das
Indústrias (CNI), somente 48% do segmento utiliza pelo menos uma tecnologia avançada nos processos de produção.
Isso ocorre porque a Indústria 4.0 ainda é um desafio para muitas empresas, seja pelo receio da mudança ou pelos investimentos necessários para a inserção de novas tecnologias no sistema produtivo. No entanto, vale lembrar que a adoção de um conjunto dessas tecnologias possibilitará ganhos significativos em produtividade, redução dos custos de operação e manutenção.
A Indústria 4.0 deve ser vista como uma importante aliada para compreender o que acontece no chão de fábrica de forma ágil, confiável e integrada, melhorando a eficiência das operações, descentralizando as análises e permitindo a tomada de decisões em tempo real. É fato que as empresas que estão investindo nestas novas tecnologias já criaram um diferencial competitivo e estão um passo à frente dos concorrentes. Estas são as que mais investem em inovação e já colhem os frutos deste investimento.
Mas ainda há um longo caminho a ser trilhado e contar com uma integradora de sistemas com vasta experiência
pode facilitar este processo. Conte com a Iastech!